Grêmio vence o Cruzeiro por 3 a 1 na Arena e chega ao G-4 do Brasileirão


Pela primeira vez no Brasileirão, o Grêmio está no G-4. Um prêmio merecido pela vitória por 3 a 1 contra o líder Cruzeiro, na noite desta quarta-feira, na Arena. Beneficiado pela expulsão de Souza, ainda no primeiro tempo, o time teve energia para se impor e ganhar sua segunda partida consecutiva – a primeira havia sido contra o Bahia, domingo, por 3 a 0. Dida, que defendeu um pênalti, foi personagem decisivo.

Apesar do resultado, foi muito ruim o desempenho na primeira parte da partida. Lenta e sem coordenação de jogadas, a equipe foi envolvida com facilidade. Mesmo com Maxi Rodríguez, escalado devido à lesão nas costas de Elano, não havia ligação entre o meio e o ataque. O time mineiro, ao contrário, esbanjava rapidez e qualidade técnica. Inteligente, Éverton Ribeiro postou-se no espaço entre os volantes e os zagueiros do Grêmio e participou de todas as jogadas ofensivas.
A 10 minutos, Dida defendeu chute perigoso de Éverton Ribeiro. Aos 11, Luan antecipou-se ao goleiro do Grêmio, cruzou e Rhodolfo salvou quando Ricardo Goulart preparava-se para chutar. A 27, Ceará cruzou para cabeceio de Vinícius Araújo, que parou nas mãos de Dida. O Grêmio, enquanto isso, só havia tentado em chute de Maxi, interceptado por Dedé, e numa dividida de Kleber com Bruno Rodrigo.
Dois episódios, separados por seis minutos, alteraram a história do jogo. O primeiro ocorreu a 30 minutos, quando a bola voltava para a área depois de ter atingido o travessão em conclusão de Vinícius Araújo, e Bressan cometeu pênalti em dividida com Éverton Ribeiro. Um gol, marcado àquela altura da partida, consolidaria a vantagem do Cruzeiro e poderia afundar o Grêmio. Dida, então, converteu-se no nome da noite. Com um salto certeiro para o lado esquerdo, defendeu a cobrança de Éverton Ribeiro e instalou um clima de êxtase na partida.   
Animado, o Grêmio foi à frente e o volante Souza, do Cruzeiro, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta sobre Kleber e foi expulso. Eram 36 minutos.
Essa combinação de fatores deu aos torcedores a certeza de que a vitória seria questão de tempo. Marcelo Oliveira foi obrigado a trocar seu centroavante, Vinícius Pacheco, por um volante, Leandro Guerreiro, na tentativa de conter o avanço natural do Grêmio.
A falta de luz retardou por 15 minutos o início do segundo tempo. O Cruzeiro cumpriu à risca a orientação de seu técnico e tratou de retardar cada ação. Renato respondeu trocando Bressan por Guilherme Biteco. O que incomodava a torcida era a falta de objetividade, apesar do predomínio. Só a 10 minutos saiu o primeiro chute, de Ramiro, defendido sem problemas por Fábio. Mas a pressão daria resultado pouco depois. Aos 12, Biteco cruzou da direita, Rhodolfo cabeceou para defesa parcial de Fábio e Werley, na sobra, fez 1 a 0. 

A Arena voltou a festejar aos 15. A defesa errou em passe de Pará e Barcos, com classe, entre Fábio e Bruno Rodrigo, ampliou para 2 a 0. O Cruzeiro ainda assustou quando Nilton cobrou falta, a bola desviou na barreira e enganou Dida. Mas Kleber fechou uma noite feliz aos 27, ao concluir depois de defesa parcial de Fábio em falta cobrada por Alex Telles. Um gol que alçou o Grêmio ao G-4.
Zero Hora

Postagens Relacionadas
‹‹ Postagem mais recente Postagem mais antiga ››

anuncio