Se a análise fria passar pelo clube que mais teve posse de bola, o Sousa certamente jogou melhor que o Botafogo neste fim de tarde de domingo. Mas o futebol não é só isso. Porque enquanto o Dinossauro tocava, tentava, procurava e insistia, efetivamente pouco criava. Assustou o Belo em vários momentos, é fato, mas a bola em nenhuma das oportunidades teve direção certa para o gol de Michel Alves.
O time pessoense, por sua vez, que quase não tocava na bola, se fechava bem. Sabia se portar lá atrás. E esperava as oportunidades. E estas foram aparecendo. Timidamente, a princípio. Até que aos 41 minutos da etapa inicial Rafael Oliveira aproveitou cruzamento na área para dar um toquinho para as redes e marcar o único gol do duelo. Foi, talvez, um jogo entre a afobação e a precisão. E por mais que o Sousa tenha ficado mais com a bola ao longo dos 90 minutos, a competência botafoguense não pode ser desconsiderada. O Belo, portanto, fez pouca coisa no jogo, mas o pouco que fez foi suficiente para ele ser merecedor do resultado alcançado.
Os dois clubes voltam a jogar no meio de semana. O Belo enfrenta o CSP no estádio Almeidão, em João Pessoa, na quarta-feira. O Sousa tem mais uma pedreira. Pega o Treze em Campina Grande. A FPF deve confirmar o adiamento do jogo para a quinta-feira, no Estádio Amigão.
GE/PB