A primeira chegada mais incisiva da partida ocorreu aos 22 minutos, quando Manu invadiu a área pelo lado esquerdo e bateu cruzado de perna canhota, mas o goleiro Wallace caiu bem e fez a defesa com segurança. No minuto seguinte o atacante Dico chutou da intermediária e a bola passou com perigo à direita da trave.
Jogando com três volantes e três atacantes, o CSP não tinha articulação e praticamente não chegava ao campo de ataque. Assistia o Sousa ter mais posse de bola, mas com a defesa bem postada, não dava muito espaços para o time sertanejo.
Na bola parada o Dinossauro assustou o arqueiro do Tigre mais uma vez. Aos 39, Camilo cobrou falta com violência quase do meio campo, e a bola passou tirando tinta do poste esquerdo da meta do time pessoense.
Segundo tempo
O treinador Tazinho resolveu mexer no time no intervalo e colocou Léo Carioca no lugar de Matheus Guará, fazendo com que Fábio fosse para o meio campo. A alteração deu certo e o Tigre conseguiu sair mais para o jogo.
Tanto que aos 12 minutos, Fábio recebeu no meio campo, avançou, entrou na área e tocou na saída do goleiro Ricardo, que conseguiu fazer a defesa e salvou a meta alviverde.
Mas quem quase abriu o placar foi o Sousa. Aos 27 minutos, Léo Olinda cobrou escanteio pela direita, Regineudo desviou e Márcio Tarrafas apareceu sozinho no segundo pau para escorar de pé esquerdo, mas a bola foi para fora, passando raspando na trave esquerda do goleiro do CSP.
Era pressão total do Dinossauro no fim da partida, e aos 38 minutos Léo Olinda apareceu bem pela direita e tocou para Márcio Tarrafas, que recebeu na marca do pênalti, dominou e chutou de perna esquerda, mas a bola foi no meio do gol, e Wallace defendeu sem dificuldades.
O empate por 0 a 0 foi ruim para ambas equipes. O CSP segue na terceira colocação do Grupo B, agora com 10 pontos. Na próxima rodada o Tigre vai enfrentar o Santa Cruz no Teixeirão.
Por sua vez, o Sousa também segue na quarta colocação do Grupo A com 11 pontos. No próximo fim de semana o Dinossauro vai decidir se disputará o quadrangular da morte ou o mata-mata dependendo do resultado no Clássico do Sertão contra o Atlético de Cajazeiras, no Marizão.
voz da torcida