Mais um técnico caiu no Campeonato Paraibano. É o sexto (o sétimo na Paraíba, se contabilizar a queda de Reginaldo Sousa, que estava com o Sousa na Copa do Nordeste). Betão deixou o Cruzeiro de Itaporanga nesta sexta-feira, um dia depois de ter sido derrotado em casa para o CSP, por 4 a 2. O treinador deixa o Cruzeiro na lanterna da competição, com apenas seis pontos conquistados em nove jogos. O time conquistou apenas uma vitória e três empates. Foram cinco derrotas. E apesar de reconhecer que estava desgastado, Betão não poupa a maioria dos próprios atletas.
- O clube tem dificuldades e jogadores sem qualidade. Assim fica difícil ganhar jogo – declara.
Segundo o treinador, foi ele quem pediu para sair. Betão teria reconhecido que um outro nome poderia dar uma motivação extra à equipe, que ainda briga contra o rebaixamento e “tem chances reais de se livrar”.
- Houve uma conversa com o presidente (Nosman Barreiro). Ele não queria que eu saísse, mas achei melhor assim. Estava desgastado e precisava preservar o grupo. Então saí.
Betão, na verdade, “salva” apenas alguns jogadores, como Chico, Léo Lima, Dimas, Aranha, Márcio Carioca e Rodrigo Calmon, classificados por ele como bons jogadores. Mas diz que no geral o time tinha muitas deficiências.
- As coisas no Cruzeiro ainda precisam melhorar muito para dar certo. É uma equipe pequena que sofre com falta de recursos e com dificuldades para contratar reforços. Tudo precisa ser melhorado. Não temos um banco que possamos usá-lo, para fazer substituições a altura e para suprir as necessidades de jogo – destacou.
Ele diz ainda que o clube sofre com atrasos salariais de parte do elenco e com uma arbitragem que sempre tende para os adversários.
- Time pequeno sofre estas coisas. Tem dificuldades de levantar dinheiro e acaba sendo prejudicado pela arbitragem. Os árbitros não gostam de ir até Itaporanga, por causa da distância, e acabam apitando com má vontade.
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