O Jogo - O amistoso em San José começou com poucos cuidados defensivos das duas seleções. A primeira chance foi da Costa Rica, em cochilo de Thiago Silva, mas Parks se atrapalhou na hora de finalizar e concluiu de canela na pequena área. Na resposta brasileira, Fred foi acionado nas costas da zaga adversária e também não acertou o alvo, apesar de caprichar mais.
O Brasil encontrava dificuldades pelo campo pesado - em virtude da chuva - e o excesso de força utilizada pelos costarriquenhos em algumas jogadas. Quando Neymar sofreu falta dura de Barrantes no meio-campo, o árbitro Walter López, da Guatemala, apenas contemporizou.
A partir dos 15 minutos, o Brasil começou a adotar um futebol preguiçoso: trocava passes sem objetividade. A Costa Rica tinha iniciativa das ações, mas sofria com a falta de qualidade ofensiva.
O jogo se arrastou até os minutos finais do primeiro tempo. Pouco antes do intervalo, o são-paulino Lucas tentou imprimir mais velocidade e também não mudou o panorama. Nos acréscimos, o clima esquentou em campo apenas no momento em que Ronaldinho partiu para cima de Saborío ao sofrer uma falta. Porém, o mais importante faltava à Seleção: o futebol.
Para o segundo tempo, Mano Menezes quis resolver o problema de falta de criação da Seleção Brasileira com substituições. Hernanes e Oscar foram as novidades nos lugares de Luiz Gustavo e Lucas. A ordem era imprimir mais velocidade no meio-campo
Mesmo com as mudanças, a Costa Rica era melhor. Em dez minutos, foram duas finalizações de fora da área dos donos da casa - através de Barrantes e Azofeifa - e, para sorte do Brasil, foram pela linha de fundo.O Brasil fez nova mudança por causa da contusão do lateral Fábio. O experiente Daniel Alves entrou em campo e mostrou estrela aos 14 minutos. Na primeira intervenção, ele fez o cruzamento para área, Fred não conseguiu desviar, a bola passou pelo goleiro Navas e se ofereceu para Neymar completar na pequena área: 1 a 0.
Na busca pelo empate, o técnico Jorge Luis Pinto promoveu a entrada de Joel Campbell, grande revelação dos últimos anos da Costa Rica. Um pouco mais disposto, o Brasil ainda teve chances para ampliar e também sofreu um susto no fim, com uma entrada criminosa de Mora em Jonas. O lateral costarriquenho acabou expulso.
da redação Léo Feitosa