Logo na primeira rodada da fase de grupos, um duelo que colocava frente a frente dois grandes clubes do Brasil, envolvendo o atual vice-campeão brasileiro e o atual campeão da Sul-americana, que se enfrentaram em um Independência lotado (vale lembrar que o galo optou por jogar no Independência, pois além de estar invicto desde a reinauguração do estádio, ainda pode ficar mais próximo da torcida, transformando o estádio em um verdadeiro caldeirão).
O duelo foi intenso, principalmente na parte física, em que surpreendentemente o galo superou o tricolor paulista. Digo surpreendentemente, pois esse foi só o terceiro jogo do Atlético Mineiro no ano, enquanto o São Paulo já vem de uma sequencia, inclusive passando por Pré-Libertadores. Os donos da casa também entraram mais atentos e logo abriram o placar com Jô, após uma vacilada da zaga são paulina.
Os dois times usaram o 4-2-3-1, porém, o Atlético com uma formação mais atacante, que contava com Bernard na ponta direita, Tardelli na esquerda e Ronaldinho Gaúcho centralizado. No ataque, Jô como centroavante que ora invertia com Tardelli. O detalhe é a movimentação frenética do quarteto, que contava com as invertidas de Tardelli com Bernard e Tardelli com Jô, deixando alguns espaços na zaga do São Paulo e fazendo com que os paulistas segurassem mais Douglas e Cortez, deixando Luís Fabiano muito isolado e Jadson pressionado. Abaixo o desenho tático de primeiro tempo.
Outro ponto que merece destaque é a grande marcação do Atlético, contando com a ajuda dos quatro jogadores da frente e com a ótima partida dos volantes, que mostraram segurança e boa saída de jogo, principalmente com Leandro Donizete. Abaixo, o flagrante da marcação pressão para a recuperação rápida da posse de bola do galo, detalhe que são 6 jogadores do Atlético, contra apenas 3 do São Paulo.
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| Pressão para retomar rápido a posse da bola e pegar a defesa desprevenida. (Reprodução: Rede Globo). |
Se no começo do jogo era normal um Atlético fulminante, Ney Franco não pode dizer o mesmo do segundo tempo, em que ele mesmo disse esperar um time mais cansado por estar voltando só agora da pré-temporada e assim, se impor fisicamente e buscar a vitória, porém, o que se viu foi um galo motivado e mantendo o ritmo, é claro sem a mesma intensidade,
Ney Franco ainda tentou mudar o time, tirando Paulo Miranda e colocando Aloísio, mudando assim o esquema para o 4-3-3, também tirou Jadson, colocando Ganso na armação tentando parar a bola mais no chão e dar o ultimo passe que estava faltando e tirou Wellington e colocou Maicon, dando mais liberdade ao volante, já Cuca, tirou o cansado Tardelli e colocou Luan, mantendo o 4-2-3-1 e dando gás novo no ataque. Com a entrada de Luan, Bernard se fixou na ponta esquerda, enquanto Luan era o ponta direita. Abaixo, como os dois times ficaram após as mudanças.
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| São Paulo já no 4-3-3, enquanto o galo se mantem no 4-2-3-1. |
E o que dizer de Ronaldinho Gaúcho que foi a alma do time, dando duas assistências, no gol de Jô deu o famoso “migué”, pegando a zaga do São Paulo desarrumada e no segundo gol, fez uma jogada de ponta e cruzou na medida para Réver de cabeça ampliar o placar, além de ter participado de forma espetacular do jogo, se movimentando e voltando para ajudar na marcação.
O curioso é que no segundo gol do Atlético, o São Paulo tinha acabado de inverter a posse de bola, mas não era uma posse de bola efetiva, aquela que se tem no ataque e sim, um bola no meio-campo ou na defesa, aí veio Ronaldinho e destruiu a defesa do São Paulo com uma jogada. Aloísio ainda conseguiu diminuir para o São Paulo aos 38 minutos e Ganso desperdiçou uma grande chance no ultimo lance do jogo, porém, o galo mereceu a vitória desde o começo e entra como forte candidato para passar em primeiro do grupo.
Da redação Léo Feitosa
2 comentários
Meu amigo, esse texto foi retirado do meu blog sem dar os devidos créditos. Então, gostaria que você desse o crédito certo, uma vez que o autor do texto foi eu, ou então, retire de seu blog por favor.
ReplyObrigado.