Na próxima rodada, o Vasco pega o São Paulo domingo, às 16h, em São Januário. O Bahia enfrenta o Figueirense fora de casa, no mesmo horário.
O JOGO
Também em peso (a ponto de se expandirem para o setor do mandante), os cruz-maltinos não deixaram por menos e viram Diego Souza em tarde inspirada, sobretudo quando Felipe ou Eder Luis tabelavam com ele. Assim, ninguém sentiu a ausência da boa fase de Elton, que foi vetado horas antes da partida por conta de uma forte gripe.
O camisa 10 encarou uma disputa particular com Marcelo Lomba. O arqueiro tricolor, aliás, só foi vencido por Diego aos 16 minutos, em gol mal anulado pela arbitragem. O jogador estava 24 centímetros atrás da zaga ao receber o passe e girar. Portanto, em posição legal.
Pouco a pouco, o ritmo foi diminuindo, e já dava para o público respirar. A defesa do Bahia, porém, exagerou no cochilo e só assistiu a Felipe trocar passe com Diego Souza e anotar um golaço de canhota, aos 22. Detalhe é que o Maestro começou improvisado na lateral-esquerda, mas não se acomodou e criou a pintura no lado oposto campo.
Com a vantagem, o esquema com quatro volantes (que ainda teve a troca de Eduardo Costa, lesionado, por Nilton) desenhado por Cristóvão Borges passou a dar mais certo do que nunca. Sem se retrair, mas com uma marcação para lá de eficiente, o Vasco evitava que a bola chegasse em boas condições a Reinaldo e Souza, que sempre tinha Dedé em sua cola, dentro da área. Solto, o time carioca teve até momentos de alta inspiração, lembrando o motivo de ter reassumido a liderança do Brasileirão.
No finzinho da primeira etapa, Eder Luis ainda teve tempo para desperdiçar uma chance para ampliar o placar. Lá estava Lomba para salvar o Esquadrão. Impaciente, os torcedores já pediam a entrada de Lulinha no time, para dar mais movimentação.
O clima quente se tornou morno na volta do intervalo. Cozinhando a partida, o Vasco fincou sua
estratégia nos contra-ataques e incomodou o Bahia, que, mal organizado, não sabia como escapar do povoado meio de campo adversário. O técnico Joel Santana demorou a mexer, mas deu novo gás com a entrada do xodó baiano Lulinha. O atacante Júnior também teve sua oportunidade, pegou bem mais na bola e, na marra, foi mais efetivo que Reinaldo, substituído.
Do outro lado, Felipe sentiu dores e deu lugar a Bernardo. A partida viu o número de faltas crescer muito, e o tom do segundo tempo foi de pouca bola rolando. Para ajudar ainda mais, o placar eletrônico de Pituaçu anunciou o gol do Inter sobre o Corinthians, que causou um efeito positivo por alguns minutos nos cariocas, na base de bons arremates de longe.
Nos dez minutos finais, o Bahia ensaiou uma pressão, mas esbarrava na falta de qualidade para acertar o toque final e a conclusão. Até que, depois de uma bola isolada da defesa, Diego Souza aproveitou toque de cabeça e entrou livre para selar o triunfo do Gigante da Colina, que escalou mais uma degrau na caça ao pentacampeonato da competição.
Da redação Léo Feitosa
fonte:netvasco